domingo, 27 de maio de 2012
São Bernado ...
no século XI, no topo do desfiladeiro a 2.469 metros de altitude, foi fundado o Mosteiro Grande São Bernardo para oferecer refúgio a viajantes e peregrinos. Desde a metade do século XVII, os monges cercaram-se de cães enormes do tipo montanhês destinados à guarda e defesa. A presença destes cães, no Mosteiro de São Bernardo, foi confirmada por documentos iconográficos datados de 1695 e por uma nota no livro do Mosteiro do ano de 1707. Logo esses cães foram utilizados para escoltar viajantes e, principalmente, descobrir e salvar os que se perdiam na neve ou no nevoeiro. Os artigos sobre a maneira pela qual esses cães salvaram da morte branca uma grande quantidade de vidas humanas, publicados em vários idiomas, e os relatórios de soldados que, em 1800, atravessaram o desfiladeiro com a armada da Itália de Napoleão, difundiu a fama do Cão de São Bernardo por toda a Europa. O legendário “Barry” em 1900, tornou-se então o símbolo cão de salvamento. Os ancestrais diretos do cão de São Bernardo foram os grandes cães de fazenda, muito difundidos entre os camponeses da região. A raça atual foi obtida, através da criação sistemática, que atravessou algumas gerações, visando atingir um tipo ideal. Em 1867, Henrich Schumacher de Holligen, próximo a Berna, foi o primeiro a escriturar uma documentação com anotações de dados genealógicos de seus cães. O Livro de Registro de Origens suíço foi implantado em fevereiro de 1884; o primeiro cão a entrar para o Livro Nacional de Registro foi o cão de São Bernardo “Léon”; os 28 registros seguintes também foram da raça São Bernardo. O Clube Suíço do São Bernardo foi fundado em Bâle em 15 de março de 1884. Por ocasião de um congresso internacional de cinologia, em 2 de junho de 1887, a raça foi oficialmente reconhecida como de Origem suíça e o Padrão Suíço declarado como sendo, o único izado; a partir desta data, o São Bernardo, foi considerado como cão nacional suíço.
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