O Samoieda é descendente distante dos cães utilizados pela tribo do Samoyedos, uma população “pré-mongólica” que viveu há mais de 5 mil anos nas geladas regiões da Sibéria.
Esses cães sempre cumpriram um papel importante para o povo siberiano. Puxavam trenós, carregavam cargas, ajudavam na caça de animais (ursos) e protegiam grandes rebanhos de renas.
Os Bjelkiers (como eram chamados) nasciam dentro das tendas e conviviam estreitamente com a família.
A civilização ocidental conheceu o Samoieda através de Fridtaz Nansen, um explorador norueguês. Nansen adquiriu 40 exemplares da raça importados da Sibéria e com eles realizou uma expedição à Groelândia. Este aristocrata tornou-se o primeiro grande criador do Ocidente.
Em 1897, o explorador Robert Scott levou alguns exemplares desse cão para a Inglaterra. Tamanha foi a popularidade que a raça conseguiu conquistar nesse País, que, em 1909, os ingleses decidiram importar um grupo de reprodutores, iniciando, assim, uma criação metódica da raça.
A partir de então, ela começou a se difundir pelo mundo todo. No Brasil, o Samoieda foi introduzido em 1975, através do Sr. Werner Deghenrdat. Mas, dada à qualidade excepcional do plantel, ele tem sido largamente reconhecido e desfrutando de grande popularidade.